• Fazendo a Diferença

    Diferença, que é preciso ser mais vista pelo mundo, nos homens que aceitaram a morte no madeiro a seu favor, que intensamente crêem que o morto não está mais morto, mas vivo a destra do pai, intercedendo pelos homens.

  • Oração de um cego para a Luz

    Deus, Anseio com agonia insuportável pelo momento, no qual o Senhor me mostrará que não sou um deus. Me engano a cada dia buscando o que não sei.

  • Mentoria - Texto: João 13

    Hoje, o assunto da moda entre pastores é "mentoria".

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Mensagem / Casamento Letícia e Cleber

Texto: Salmos 19:1 a 6; 19:14

Introdução: Neste Salmo, Davi usa vários elementos da natureza para falar da glória de Deus: céus, firmamento, dia e noite. Fala do poder que o dia e a noite tem de discursar e revelar maravilhas da criação, sem qualquer palavra ou linguagem audível. São, na verdade, expressões não verbais ouvidas em toda a terra, que repercutem até os confins do mundo, expressando a excelência da glória de Deus (vs.1 a 4)... De repente, uma declaração, no v.4, no mínimo curiosa: “Aí pôs uma tenda para o sol”. Aí, onde? Quem pôs? Parece revelar que todos esses elementos da natureza foram colocados como uma tenda, uma casa, um abrigo, um lugar de proteção para o sol... E, mais de repente, ainda, o salmista compara o SOL com o NOIVO. Não é o NOIVO com o SOL. Aqui, a estrela, a referência, o padrão não é o sol... é o noivo. O movimento do SOL é comparado aos movimentos e atitudes básicos de um NOIVO.

DESENVOLVIMENTO: CARACTERÍSTICAS DO NOIVO IMITADAS PELO SOL (v.5)

1.   SAI DOS SEUS APOSENTOS: Sai do seu lugar de origem, da sua zona de conforto...
2.   SE REGOZIJA COMO HERÓI: Sente-se um vencedor, alguém que conquistou, alguém com um brilho e um calor especiais.
3.   PERCORRE O SEU CAMINHO: Sabe que vai começar uma grande viagem, que pode chegar a extremos (v.6) em determinados ciclos da vida, mas segue o seu percurso e nada fica sem o seu vigor.

         Com a noiva acontece o mesmo. Ela vive também essa mesma experiência, dentro de suas condições físicas, e emocionais. É um mistério. Provérbios 30:19 afirma que o caminho de um jovem com uma donzela é “misterioso demais”. Um mistério que poderá desvendar-se nas “extremidades”, ou seja, nos extremos que o mistério dessa união pode proporcionar a ambos, nos ciclos de sua existência a dois.

CONCLUSÃO:
                     Encerrando, podemos deixar dois conselhos de acordo com o texto, no v.14. Se nos primeiros versículos alguns elementos da natureza foram usados para proclamar a glória de Deus, aqui, dois ELEMENTOS CORPORAIS deverão receber um cuidado especial da parte dos noivos por toda a vida: A BOCA E O CORAÇÃO. O cuidado no falar e o discernimento no sentir serão elementos básicos para o sucesso do casamento. As palavras dos lábios e o meditar do coração proporcionarão o verdadeiro ambiente para um lar firmado na rocha e agradável (que glorifica) a Deus.

Pr. Edgar Martins Ferreira

terça-feira, 26 de maio de 2015

Homenagem à igreja tessalônica

Posted by Paulo Carvalho on 13:21 with No comments

Oh, Tessalônica, tu és bela, ainda menina cheia de vida exemplar
Oh, Tessalônica, te és escolhida, estabelecida para Cristo proclamar
Oh, Tessalônica, abnegada no amor, firmada na esperança do nosso Senhor
Oh, Tessalônica, menina valente, caminhante no fogo com Cristo presente
Oh, Tessalônica, igreja amada
sem par, abençoada para o mundo abençoar.






















Por: Paulo Carvalho

segunda-feira, 6 de abril de 2015

“PERDOAI-VOS UNS AOS OUTROS”

Posted by Paulo Carvalho on 08:39 with No comments
Esboço da Palavra de hoje no Manancial  2015
TEXTOS: MATEUS 6:9-15
INTRODUÇÃO: O Sermão do monte , de acordo com John Stot e Martin Loyd Jones, está no novo testamento, como os 10 mandamento no antigo testamento.
O Sermão do monte é a parte mais conhecida dos ensinos de Jesus, embora seja pouco compreendido.
O sermåo do monte é muito relevante , principalmente, porque nunca na história da Igreja , precisamos tanto destas verdades.
Um breve resumo da mensagem do sermåo do monte:
1- O Caráter do Cristão(5:3-12)
2- A influência do Cristão no mundo (5:13-16)
3- A justiça do Criståo(5:17-48)
4- A piedade do Criståo (6:1-18)
5- A ambiçåo do Criståo (6:19-34)
6- Os relacionamentos do Criståo (7:1-20)
Resumindo, o Sermåo do monte é como um manifesto do Rei aos seus súditos.
E veja o que Jesus diz na conclusåo do sermåo do monte. (7:24-27)
Tratando do nosso tema, Perdoai-vos uns aos outros, quero usar onde ao meu ver é o melhor texto, na oraçåo modelo.
Jesus deixa Claro que nåo podemos ter uma relaçåo de paz com Deus, se nåo termos uma relaçåo de paz com o nosso próximo.
Pois, Perdoar, é revelar pra nós mesmo que fomos perdoados.
Perdoar é olhar para o ofensor de um jeito novo.
Nåo perdoar cria um clima de desconfiança que nåo permite o outro ser novo.
Perdão é deixar a mente sem memória, é dar chance pro outro nascer de novo na minha história como se ele não tivesse história nenhuma.
Perdåo tem que atingir o nosso jeito de intepretar o outro, do ponto de vista de Deus.(Ex: Barnabé)
Perdåo é reconstruir, reconciderar
Perdoar é recuperar a harmonia que o gesto do outro havia quebrado em mim.
Perdåo é ordem divina, que nos empura para sermos mais parecidos com Deus
A confissåo Cristå é a única que prega a possibilidade e a necessidade do perdåo e que deixa claro que o perdåo é imperativo e possível.
CONCLUSÅO:
Quero concluir com o texto de Efésios 4:31
De acordo com o contexto deste verso, perdåo está sustentado a:
1- Viver a verdade deixando a mentira(v25)
2- Não dar permissão para que a ira se desenvolva(v26)
3- Nåo dar Lugar, espaço ao diabo(v27)
4- Ser cautelosos com as palavras(v29)
5- Nåo entristecer o Espírito Santo.(v 30)
6- Manter distância, de sentimentos e atitudes que nos afastam da benignidade, compassividade ,
7- Assim perdoaremos uns aos outros, como Cristo, e assim seremos imitadores dele, andando em amor e o amor sempre é sacrificial e é agradável a Deus.

Por: Pr. Paulo Carvalho

sábado, 4 de abril de 2015

O MAR DO ESQUECIMENTO

Posted by Paulo Carvalho on 20:36 with No comments


Apesar de nossa mente falha e imperfeita, todos os seres humanos têm uma incrível capacidade de se lembrar das ofensas que sofreu e delas não se esquecer jamais. Algumas pessoas dizem até que perdoaram as ofensas recebidas, mas não as esqueceu. Até que ponto perdoar e esquecer se dividem no coração do homem? Como perdoar e continuar remoendo lembranças amargas?

Pois é. Quando nos lembramos das humilhações, das ofensas, dos insultos sofridos em determinado momento de nossas vidas, estamos trazendo de volta os mesmos sentimentos que tivemos a respeito das pessoas envolvidas nos fatos, outra vez nossos corações sangram pelas humilhações e mais uma vez, precisamos perdoar nossos ofensores.

É possível se esquecer dos erros dos outros? Responda primeiro: você se esquece de seus pecados? Passa por cima de seus erros com a mesma facilidade com que atravessa a rua? Claro que sim. Temos uma inclinação natural de agravar os erros alheios e minimizar os nossos, mas não é assim com Deus.

Deus é perfeito e eterno, portanto tudo Nele é eterno, até Sua memória. Além do mais Deus nunca pecou, nunca cometeu erros (muito embora muita gente boa atribua a Deus erros colossais) e, por via de consequência, somente Deus poderia nos acusar dos nossos pecados. É a regra do “atire a primeira pedra”. Porém, o nosso acusador é o diabo e não Deus, pelo contrário, Ele providenciou para nós um Defensor Oficial, um Advogado perfeito, veja: Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (1 João 2:1).

Se Deus não nos acusa, então não estamos autorizados a acusar os outros, ainda que suas ofensas sejam graves e, do ponto de vista humano, “imperdoáveis”. Fazer-nos lembrar de situações ruins vividas no passado é uma das armas favoritas do diabo para tentar destruir nossa autoestima e, com isso, sair arrastando para o ralo nossa relação com Deus, com nossos amados e até conosco mesmos.

Deus se esquece de nossos pecados e deles não se lembra mais, contudo a condição para que isso aconteça é o nosso arrependimento sincero. Pecado confessado, é pecado perdoado e  ai de nós se não fosse assim, veja: Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro." (Isaías 43:25)

Algumas pessoas já ouviram a expressão que dá título ao texto de hoje: mar do esquecimento. O que é isso? Existe um lugar onde Deus lança nossos pecados? Essa expressão é uma interpretação do texto do profeta Miquéias que diz: Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.(Miquéias 7:18-19)

É claro que é uma expressão metafórica, pois não existe um lugar específico, no fundo do oceano, onde nossos pecados são lançados por Deus, porém a interpretação desse texto criou a expressão “mar do esquecimento” muito usada no meio evangélico, que foi usada pelo profeta Miquéias para explicar de que forma Deus age com nossos pecados confessados e perdoados, da mesma forma como alguém que lança nas profundezas do mar uma pedrinha e jamais poderá resgatá-la.


Deus perdoa e esquece. A bela expressão “mar do esquecimento” nos fala do profundo amor de Deus pelo homem, que apesar de toda a Sua perfeição, perdoa nossas imperfeições e, para isso, enviou Seu Filho único para pagar pelos nossos pecados, esses mesmos pecados que Ele perdoa e lança na profundeza do mar e deles jamais se lembra. Um amor tão grande e tão precioso só espera uma decisão sua em reconhecer Jesus como seu Salvador, para salvar sua vida de todas as formas como alguém pode ser salvo.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Quando se entra aos anais das Igrejas Evangélicas aprendem-se alguns conhecimentos básicos a respeito de missões, principalmente, no contexto do Novo testamento. Inclusive propõem-se três formas simples, porém, contundentes no exercício da obra missionária.
Fazem-se missões orando, contribuindo e indo. Essa é a chave que abre o limiar de um grande despertamento na igreja para a obra missionária. Entretanto, o que precede o envio do missionário ao campo é o chamado.
A obra de Deus é um campo muito vasto, multifacetado e exige uma variedade grande de dons e habilidades. O bom é que o Criador mesmo chama, confirma, capacita e usa. Só é necessário que pessoas se disponham e decidam obedecer ao chamado.  Existem pelo menos três tipos de chamados, os quais são: Universal, o qual é extensivo a todas as pessoas indistintamente. Toda a humanidade é convidada para a salvação e ao arrependimento, e por fim, para realizar a obra de Deus. Mateus 28:19-21; Atos 17:30; I Timóteo 2:3-5.
Há também o chamado ministerial. Antes de ser chamado par ser um missionário, a pessoa precisa passar por esse chamado, pois, é através dele que o missionário é capacitado para fazer missões. A primeira é para arrependimento e salvação. A segunda é a convocação do Senhor da seara às pessoas escolhidas, para o exercício da obra de Deus. A primeira chamada é para todos; a segunda é para um grupo seleto. Deus chamou doze tribos para formar a nação de Israel, dentre elas, porém, separou a tribo de Levi para o ministério sacerdotal.
E, por fim, existe o chamado específico. É uma escolha nominal do Senhor, com o objetivo de enviar e escolher pessoas para uma missão ou obra especial. Os doze apóstolos foram chamados nominalmente e escolhidos para uma missão especial e especifica de serem as colunas principais da igreja. Gálatas 2:9; Efésios 2:20 e Apocalipse 21:14. O chamado para missões é igualmente específico e exige um preparo especial em todas as áreas da vida do missionário, caso contrário, o mesmo poderá passar por grandes frustrações no campo e, inclusive, desistir do ministério.
O chamado, em suma, passa por três fases: A primeira delas é o VINDE. Em Mateus 4:18,19, Jesus observando  Pedro e André, disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Primeiro Jesus chama a pessoa para aprender com ele. Mateus 11:28,29; João 3:1-10, depois Jesus Cristo chama para ficar com ele. Em Lucas 24:49, ele disse aos seus discípulos: “Ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. Esse ficar, fala da preparação que o obreiro precisa ter. Antes de ir, o missionário deve ficar na sua igreja local. Jerusalém significa o lugar de preparação, até que haja revestimento do poder e capacitação para exercer chamado missionário.
Finalmente, Jesus lança um imperativo: IDE. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” Marcos 16:15. Para ir é preciso estar preparado. Entre o VINDE e o IDE deve haver um bom período de preparação. Os discípulos permaneceram três anos e meio preparando-se aos pés do Mestre dos mestres. Paulo permaneceu um bom tempo se preparando. Gálatas 1:15-18.
Conclui-se, então que se faz missões, indo a Jesus para ser transformado por ele; depois, permanecendo com ele até o revestimento do Espírito Santo, e, consequentemente, dispondo-se a obedecer ao chamado para uma missão específica, para cumprir o propósito de Deus.
Por: Pr. Sebastião Cassimiro Borba

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Quando unir-se e quando dividir-se

Posted by Paulo Carvalho on 14:44 with No comments
Por: A. W. Tozer
Quando unir-se e quando dividir-se, eis a questão, e uma resposta abalizada exige a sabedoria de um Salomão.
Alguns resolvem o problema de maneira simples e prática: Toda união é boa e toda divisão é má. Muito fácil.
Mas esta maneira simplista de tratar do assunto ignora as lições de história e se esquece das profundas leis espirituais que regem a vida do homem.
Se os homens bons desejassem a união e os maus a divisão. ou vice-versa, isso simplificaria as coisas para nós.
Ou se pudesse ser mostrado que Deus sempre une e o diabo sempre divide, seria fácil encontrar nosso caminho neste mundo confuso. Mas as coisas não são assim.
Dividir o que deve ser dividido e unir o que deve ser unido faz parte da sabedoria. A união de elementos heterogêneos jamais é boa mesmo que possível, nem a divisão arbitrária de elementos semelhantes. Isto se aplica certamente tanto às coisas morais e religiosas, como às políticas e científicas.
Deus foi quem fez a primeira divisão, quando separou a luz das trevas no momento da criação. Esta divisão estabeleceu a regra para todo o comportamento divino na natureza e na graça. A luz e as trevas são incompatíveis. Tentar ter ambas no mesmo lugar ao mesmo tempo é tentar o impossível e o resultado será sempre nulo, nem uma nem outra, mas obscuridade e escuridão.
No mundo dos homens, atualmente são poucos os contornos que se destacam. A raça acha-se decaída. O pecado trouxe confusão. O trigo cresce junto com o joio, as ovelhas e os cabritos coexistem, as terras dos justos e injustos ficam lado a lado na paisagem, a missão tem o bordel como vizinho.
As coisas, porém, não serão sempre assim. Está chegando a hora em que as ovelhas serão separadas dos cabritos, o joio do trigo. Deus dividirá novamente a luz das trevas e todas as coisas se agruparão segundo a sua espécie, O joio irá para o fogo junto com o joio, e o trigo para o celeiro com o trigo. A névoa se levantará como acontece com a neblina e todos os contornos surgir ão nítidos. O inferno será sempre reconhecido como inferno e o céu irá revelar-se como o lar de todos os que possuem a natureza do Deus único.
Aguardamos com paciência essa hora. Enquanto isso, para cada um de nós e para a igreja onde quer que apareça na sociedade humana, a pergunta repetida deve ser: Com o que devemos unir-nos e do que separar-nos? A questão de coexistência não existe aqui. O trigo cresce no mesmo campo com o joio, mas deve haver polinização mútua entre eles? As ovelhas pastam junto aos cabritos, mas devem procurar cruzamento entre as espécies? Os injustos e os justos gozam da mesma chuva e do mesmo sol, mas devem esquecer suas profundas diferenças morais e casar-se?
A resposta popular a estas perguntas é afirmativa. Unir-se sempre e os homens serão irmãos apesar de tudo. A unidade é tão preciosa que preço algum é demasiado para alcançá-la e nada é suficientemente importante para manter-nos separados. A verdade é sufocada para celebrar a festa de casamento do céu e do inferno, e tudo isso a fim de apoiar um conceito de unidade que não se baseia na Palavra de Deus.
A igreja iluminada pelo Espírito não aceita isso. Num mundo caído como o nosso a unidade não é um tesouro que deva ser comprado ao preço da transigência. A lealdade a Deus, a fidelidade à verdade e à preservação de uma boa consciência são jóias mais preciosas do que o ouro de Ofir ou os diamantes extraídos da mina. Por causa dessas jóias homens sofreram a perda de propriedades, a prisão e até a morte; por elas, mesmo em épocas recentes, por trás das várias cortinas, os seguidores de Cristo pagaram até o último centavo o preço de sua devoção e morreram silenciosamente, desconhecidos e não aplaudidos pelo grande mundo, mas conhecidos de Deus e caros ao seu coração paterno. No dia em que forem declarados os segredos de todas as almas, eles irão apresentar-se para receber as obras feitas no corpo. Esses são certamente filósofos mais sábios do que os seguidores religiosos da unidade sem significado, que não possuem coragem suficiente para colocar-se contra as modas correntes e que clamam por irmandade só porque tal coisa acha-se no momento em foco.
"Divida e conquiste" é o refrão cínico dos líderes políticos maquiavélicos, mas Satanás sabe também como unir e conquistar. A fim de colocar uma nação de joelhos o ditador em potencial precisa primeiro uni-la. Através de apelos repetidos ao orgulho nacional ou à necessidade de vingar-se de alguma injustiça passada ou presente, o demagogo consegue unir a população à sua volta. Depois disso é fácil dominar os militares e submeter o legislativo. Segue-se então, na verdade, uma unidade quase perfeita, mas trata-se da unidade do curral ou do campo de concentração. Vimos isto acontecer várias vezes neste século, e o mundo irá vê-la uma vez mais quando as nações da terra se unirem sob o Anticristo.
Quando as ovelhas confusas começam a cair num despenhadeiro, a ovelha que quiser salvar-se individualmente precisa separar-se do rebanho. A unidade perfeita em tal momento só pode significar destruição total para todos. A ovelha sábia, para salvar sua própria pele, se afasta.
O poder se encontra na união de coisas homogêneas e na divisão das heterogêneas. Talvez aquilo que precisamos nos círculos religiosos de hoje não seja mais união, mas uma certa divisão sábia e corajosa. Todos desejam a paz, mas pode ser que o reavivamento use a espada.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A Palavra é a verdade

Posted by Paulo Carvalho on 15:27 with No comments
A Palavra é a verdade. Porque a palavra diz o que é.
Quando vira escritura pode haver distorção.
A Palavra diz as coisas como são,
A escritura sobre a palavra tenta interpretar o que foi dito.
Na interpretação pode se mesclar à mentalidade do intérprete, fazendo surgir inverdades.
A mentira é tudo o que diz ser o que não é,
Tanto quanto dizer que é o que não seja.
A palavra vem sempre dizendo o que seja o que for o que é.
A interpretação do que está dito pode gerar distorção,
Por conta de se acrescer ao que foi dito o universo do intérprete.
Pode virar mentira, sem intenção, mas já não traduz fielmente o que a palavra declarava como sendo.
Trazendo essa reflexão para o ambiente da relação de Deus com os homens e as coisas, o problema pode ser maior.
Por quê?
Porque Deus fala e os homens também.
Deus está sempre falando e os homens também.
Os homens têm pressa de interpretar, Deus a paciência de esperar.
Se os homens se mantiverem em silêncio ouvirão mais sobre o que já é.
Mas os homens não se calam!
O que Deus falou e fala é de fácil compreensão porque é simples.
O que foi falado por Deus está dito e não precisa de muito esforço interpretativo.
A nossa vaidade e presunção é que nos remete ao desejo da glória da autoria,
E com isso tentamos imprimir a nossa marca interpretativa ao que foi dito.
Isso é desnecessário e só serve para encher prateleiras de livros e fazer rodar lucrativamente o universo livreiro.
Deus falou, vamos ouví-lo.
Tudo já está dito por quem sabe o que preciso saber,
O resto é presunção da vaidade.
Posso pensar e falar?
Sim, mas a partir da palavra já revelada. Não mais que isso.
Tenho sempre a necessidade de pensar e raciocinar, mas sempre a partir do revelado.
A construção da minha fala e vida deve ser com material já dado, para não construir sobra a areia.
A areia da transitoriedade humana nunca será solo confiável para se construir uma vida,
Porque é contruída sobre fundamento puramente humano e suas construções interpretativas.
Portanto o único fundamento no qual posso alicerçar os pensamentos e a vida é na rocha eterna.
Rocha eterna entendida como Jesus, a pedra que forma o ângulo de qualquer construção de durabilidade eterna.
Jesus é a convergência de todas as coisas e a partir de quem todas existem.
E sendo Ele a Palavra, tem a preeminência sobre todas as falas e definições possíveis.
Porque Dele, Nele e para Ele são todas as coisas desde antes de tudo, até mesmo da fundação do mundo.
Leiamos o que Ele falou e continua falando, a nós cabe o silêncio com descanso.

Por: Adilson Mendes de OLiveira